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Fome? De quê? Alimentos ou emoções?

13 de julho de 2020
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Fome? De quê? Alimentos ou emoções?

É do conhecimento geral que a alimentação é uma necessidade básica humana. É influenciada por uma panóplia de fatores externos (exemplo: cultura, área geográfica, religião, contexto social e familiar, entre outros), fatores intrínsecos ao próprio indivíduo (idade, altura, sexo, gostos, patologias, motivações, traumas, vivências são alguns exemplos) e as múltiplas interações existentes entre estes fatores.

A alimentação, para além de ser uma fonte de vida, de saúde, o meio de nutrir o nosso organismo, é também uma fonte de prazer, de satisfação, um modo de relaxar e vai muito além da parte racional (como contar calorias e/ou cumprir o plano alimentar) envolve a parte emocional! Afinal, todos os momentos e eventos de vida envolvem a alimentação! Seja uma celebração (casamento, aniversário, reunião familiar, entre outros) ou mesmo em algum momento mais desafiante!

Quem nunca assistiu a uma comédia romântica e, aquando do desgosto amoroso está presente um pote de gelado? Quantas vezes apetece comer algo mas nem se sabe bem o quê? Quantas vezes o dia não se desenrolou conforme o esperado e recorre-se ao chocolate?

De acordo com os estudos atuais, sentimentos de melancolia, tristeza, apatia trazem uma maior apetência para alimentos doces. Tal ocorre porque essas emoções provocam uma diminuição da serotonina (hormona responsável pelo bom humor), alimentos doces ajudam a elevar esse componente químico. Por sua vez sentimentos de nervosismo, de maior tensão, raiva acumulada, ansiedade levam ao consumo de alimentos salgados. Tal deve-se ao facto do aumento ligeiro da tensão arterial necessitar de sal (sódio) sendo os alimentos salgados compensatórios.

Nesta linha de pensamento, torna-se essencial refletir: Tem fome? De quê? Alimentos ou de emoções?

Como distinguir a fome física da fome emocional?

Na tabela que a seguir se apresenta, resume-se e diferencia-se os dois tipos de fome: a fome física e a fome emocional.

 

Fome Física

 

Fome emocional

 

  • Função: “avisa” que o organismo necessita de energia e nutrientes
  • Surge aos poucos, de forma gradual
  • Sinais físicos: estomago a “roncar”, baixa energia, cansaço, irritabilidade, mau humor, dor de cabeça, tonturas
  • Longo período de tempo desde a última refeição (superior a 3h)
  • Pode esperar, mas não passa
  • Persistente: não passa se não se alimentar
  • Intensifica-se na ausência de refeição
  • Pode ser “enganada” ao beber água ou confundida com sensação de sede
  • Não é seletiva: aberta a várias opções de alimentos para saciar
  • Acaba quando há sensação de saciedade
  • Acarreta sentimentos de satisfação e bem-estar
  • Reduz o stress e ansiedade
  • Apresenta relação com o estado emocional/psicológico
  • Surge de repente de forma súbita e urgente
  • Ausência de sinais físicos, mas sim sentimentos de: solidão, raiva, depressão, ansiedade, angústia
  • Curto período de tempo desde a última refeição (em qualquer momento)
  • Necessita ser satisfeita no momento
  • Passageira: pode passar se houver uma distração
  • Não se intensifica
  • Continua após beber água
  • Seletiva: necessidade/vontade de um alimento em específico (exemplo: pizza, bolos, doces, chocolate etc.)
  • Muitas vezes não se sabe o que quer, apenas se sabe que quer comer
  • Mantém-se mesmo com o estomago cheio.
  • Ingestão de elevadas quantidades de alimentos
  • Acarreta sentimentos de culpa, perda de controlo e vergonha
  • Provoca e aumenta o stress e a ansiedade

 

 

Assim, para garantir uma alimentação saudável (completa, variada e equilibrada), o peso corporal mais indicado e bem-estar emocional é fulcral saber identificar cada um dos tipos de fome.

Para poder distinguir entre fome física e fome emocional faça a si mesmo algumas questões e reflita sobre a sua alimentação:

  • Há quanto realizei a última refeição?
  • Já está na hora de sentir fome novamente?
  • Sinto fome de algum alimento específico?
  • Se ingerir este alimento fico saciada/o?
  • Sinto fome ou apenas sede?
  • O meu estômago está “vazio” e a “fazer barulhos”?
  • Qual carência emocional que poderá estar a desencadear esta fome?
  • Qual a emoção que sinto neste momento?
  • Que vazio/carência necessito preencher?

Alimentar-se é essencial, uma fonte de prazer e amor pelo nosso organismo. Assim, é essencial:

  • Praticar atividade física: ajuda a aumentar as hormonas responsáveis pela sensação de bem-estar (como a seretonina, oxitocina) e diminuir a hormona responsável pelo stress (cortisol);
  • Consumir alimentos que promovam a serotonina: cacau, chocolate no mínimo co 70% de cacau, frutos oleaginosos
  • Respeitar o horário das refeições: ao omitir nenhuma refeição estipulada no plano alimentar;
  • Consumir 2l de água ao longo do dia: ajuda a manter-se saciado/a;
  • Optar por alimentos ricos em fibra e proteína: a fibra presente nos legumes e a proteína presente em alimentos como a carne, peixe, ovos, leguminosas, ajudam a prolongar a sensação de saciedade;
  • Optar por alimentos saudáveis: apetece algo doce? Um gelado? Um bolo?Escolha a versão mais saudável ou opte por confecionar em casa. No blog https://fitgym-pt.fmworld.com/recipes/doces-37/bolachas-de-aveia-e-banana--s-46/  pode encontrar diversas opções saudáveis;
  • Dar cor e sabor aos pratos: como diz a expressão “os olhos também comem”, tenha sempre um prato colorido (introduzindo legumes), estética e nutricionalmente apelativo e variar o mais possível as confeções (grelhados, assados, cozidos, estufados ao natural), opte por ervas aromáticas para fornecer um sabor diferente ao prato;
  • Consumir presente alimentos que possa trincar: alimentos mais duros (palitos de pepino, rabanetes, cenoura crua, frutos oleaginosos, sementes de girassol) ajudam a aliviar o stress devido ao movimento dos maxilares;
  • Ter uma atividade de tempos livres: estácientificamente provadoque possuir uma atividade de tempos livres que proporcione prazer ajuda a reduzir o stress e estados emocionais negativos, seguem exemplos, ler, meditar, costurar, passear, escrever, cantar, etc.
  • Realizar um diário alimentar: ajuda a ter consciência dos alimentos que consome durante o dia e, consequentementeevita que fuja do plano alimentar.

Sabia que não está a caminhar sozinho neste processo? Como vimos, o estado emocional e a alimentação caminham lado a lado! Determinados nutrientes auxiliam a manter os seus estados emocionais em pleno e evitam que a alimentação fique desregulada.

A título de exemplo, salienta-se que a suplementação de crómio auxilia a controlar a vontade de consumir doces, substância presente nas VITAMINS for HIM/HER/HER50+.

Em suma, a alimentação pode ser um coadjuvante de saúde e bem-estar, porém quando utilizada para camuflar emoções pode tornar-se um problema.

Para todos os desafios hesitem soluções! Já pensou que a solução que lhe falta pode estar no contacto que não faz? Nós estamos aqui para ajudar! Basta entrar em contacto!

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É caso para dizer que “faz bem à alma e ao corpo”.

Boas dietas